quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As nossas escolhas

A fim de produzirmos o medicamento que propusemos fazer como produto final do nosso projecto, cada membro do grupo AfroCura ficou encarregue de estudar uma planta do seu país de origem.
Estas foram as nossas escolhas:



Babosa



Nome científico: Aloé Vera/ Aloe Barbadensis

Família: liliaceae

Origem: provavelmente nativa da África do Norte, ilhas Canárias e Cabo Verde

Descrição: Tem a aparência de um cacto. É uma planta de porte médio (cerca de 1 metro de altura), não possui caule e as suas folhas são grandes, carnudas e pontiagudas, com dentes serrilhados na margem. No interior das folhas encontra-se a polpa gelatinosa utilizada na medicina popular. Têm flores nos tons do vermelho ao amarelo.

Usos medicinais: tratamento de feridas (acelera a cicatrização, reduz a inflamação e promove a recuperação de queimaduras); problemas digestivos; diabete; asma; epilepsia; osteoartrite; problemas renais e constipação.

Princípios activos: Aloína; Acetil de Manosa/ acemanose; bradykinase


Erva doce


Nome Cientifico: Pimpinella anisum

Família: Umbelifera

Descrição:Herbácea anual, de caule ereto, delgado e bastante ramificado. As folhas inferiores são inteiras e as superiores são filamentosas. As flores são pequenas, esbranquiçadas, terminais e se apresentam em cachos no formato de guarda-chuva.

Usos Medicinais: Funciona como expectorante, estimulante da digestão e diurético. Actua no organismo como Anti-séptico, antiinflamatório, É também utilizada para aliviar as cólicas causadas por gases, vómitos, combate diarreia e insónias, , acalma excitação nervosa e restabelece a menstruação.

Principios Activos: Anetol, a colina, a anisulmina, o estragol e o ácido anísico.


Mbrututu (Cochlospermum angolense)


Nome Cientifico: Cochlospermum angolense

Origem: Angola

Usos Medicinais: Colestrol elevado , hepatite, afecções do fígado e da vesícula, situações de esteatose hepática e icterícia, cólera, herpes, chagas e afecções da pele

Curiosidades: É reconhecida pelas suas propriedades curativas e preventivas. Desde há séculos que a medicina tradicional angolana procede às mais variadas curas, usando-a, quer bebivél quer nas lavagens, curando assim muitas doenças que afectam o território angolano, e devido à escassez de medicamentos ou por medicinalmente não ser conhecida a cura, causam a morte de muitas pessoas.


Artemísia annua



Nome científico: Artemísia annua

Família: Asteraceae

Origem: África e Ásia

Usos medicinais: Anemia, cólicas, debilidade do estômago, diarréia, epilepsia, gastrite, hidropisia, icterícia, lombrigas, mucosidades, nervosismo, reumatismo, replente para insectos, anti-malárica.

Informação: Esta planta contêm uma dosagem muito rigorosa, que se baseia na idade e no peso da pessoa a ser medicada. Só deve ser usada se recomendada pelo médico.

Curiosidades: A Artemísia annua desde à muitos séculos que é utilizada na medicina tradicional chinesa, recentemente foram descobertas outras propriedades desta planta, assim esta tem se tornado numa mais valia para o combate à malária.



Tithonia Diversifolia





Nome científico: Tithonia diversifolia

Nomes comuns: girassol mexicano, raio de sol, unha de gavião, entre outros

Família: Asteraceae

Origem: América Central, Sudoeste Ásia e África

Usos medicinais: as folhas do girassol têm actividade anti inflamatória, anti malárica e anti bacteriana. Tem sido utilizada popularmente para atenuar a síndrome de abstinência a drogas psicotrópicas em dependentes químicos (álcool, tabaco) e também diabetes, dor de cabeça, diarréias, febre, hepatite, malária e ascaridíase. Os poderes destas folhas são obtidos a partir de infusões.

Outras informações: O uso desta planta tem de ser feito cuidadosamente, pois pode levar intoxicações daqueles indivíduos que desconhecem as precauções e contra-indicações desta planta.

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